Em testes desde o final de 2013, o "Prime Air" é um projeto da Amazon que almeja entregar os produtos adquiridos no site Amazon.com utilizando drones. A novidade é que, após a regulamentação de uma zona segura para a operação das aeronaves, a empresa entregou todos os produtos adquiridos em um área de testes no Canadá coberta pelo sistema de "drones entregadores" em menos de 30 minutos. Um modelo de negócio que, se funcionar, vislumbra o futuro no mercado de entregas nos grandes centros urbanos. De acordo com o jornal britânico The Guardian, que teve acesso ao local secreto utilizado como zona de testes pela Amazon nos últimos meses, a empresa está aprimorando o sistema de entrega com a ajuda de um ex-astronauta da NASA e um designer que ajudou a desenvolver o Boing 787. Os drones do sistema "Prime Air" vão realizar entregas em um faixa de altitude entre 200 e 500 pés, região onde a maioria dos prédios não chega e abaixo de onde a aviação geral exerce atividades. Os drones serão capazes de viajar a 60 mph (95 km/h aproximadamente) e transportar produtos de até 25 kg, embora a Amazon acredite que 86% das entregas estarão abaixo dos 2,3 Kg. Os drones do projeto "Prime Air" também estão municiados com tecnologia que permite a detecção de objetos durante o voo e realizar o desvio automaticamente, então árvores e edifícios não serão um grande problema para a Amazon. Turbulências provocadas por campos eletromagnéticos e rajadas de vendo durante o percurso, dois fatores praticamente imprevisíveis, ainda são obstáculos que precisam ser contornados para que o novo sistema funcione plenamente. Atualmente, os EUA não liberaram a Amazon para testar ou operar seu sistema de entregas dentro do território norte-americano, o que provocou uma grande queda de braço na justiça entre empresa e governo para liberar a operação do "Prime Air" e seus drones. Enquanto as negociações com o governo Obama não avançam, a gigante de vendas começa a mirar na Europa, já tendo, inclusive, realizado testes de entregas na Inglaterra.
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![]() O que é drone e para que serve? A associação mais simples para entender o que são drones, e mesmo para que servem, é lembrar de brinquedos de controle remoto. O conceito é simples: com um controle via rádio, você pode manobrar um drone sem tocar nele. Este objeto pode voar e carregar algum equipamento, como uma câmera de filmagem, GoPro por exemplo. Os drones podem oferecer inúmeras utilidades, até mesmo para atividades simples, como tirar fotografias. Com um drone é possível investigar uma área extensa, sem estar lá fisicamente. Vale a pena comprar um drone? Os drones ainda são muito caros. Modelos com filmadoras podem custar entre 10 e 20 mil reais. Modelos menores com câmera GoPro, em torno de 4 mil reais. Existem ainda os modelos para diversão, a partir de 300 reais. Com a popularização, estes preços cairão em pouco tempo. Vale lembrar que estes equipamentos ainda não possuem uma regulamentação específica para o uso do espaço aéreo. Este processo deve ocorrer em breve e determinar como deveremos utilizar estas aeronaves comercialmente. E no Brasil? A Anac pretende realizar uma audiência pública ainda no segundo semestre de 2014, mas as discussões técnicas já estão ocorrendo há um tempo. No projeto para regularizar o uso de drones, as Aeronaves Remotamente Tripuladas (RPAs), como são chamadas pela agência, deverão ser cadastradas ou registradas na Anac, de acordo com o peso e com o alcance de altura. Acidentes possíveis e proibições Se o operador não cumprir as regras da Anac ou utilizar um drone de grande porte sem a correta permissão, a entidade tem direito de confiscar o equipamento, ainda mais se ele não apresentar a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar no país. É proibido o transporte de cargas pesadas, perigosas ou animais, por drones. Direção negligente dos modelos também não é permitida, uma vez que os veículos podem bater em propriedades públicas ou privadas, além de causar danos para pessoas. Conclusão A redução de preço dos drones no Brasil ainda é uma realidade distante, mas a tecnologia está em vias de ser regulamentada em breve. Os riscos estão sob análise, principalmente nos Estados Unidos, onde esse tipo de veículo já é projeto do setor militar e pode se tornar um veículo de entregas de empresas como a Amazon. A situação dos drones no Brasil pode melhorar dentro de alguns meses, principalmente na área técnica, apesar de o aparelho já estar disponível para compra no país. Fonte: http://www.techtudo.com.br/ Paredes altas mantêm a construção da nova sede da Apple protegida dos curiosos, então é difícil acompanhar o andamento das obras sem que a empresa permita. A não ser que você tenha um drone. Até então, o mais perto que se podia chegar da nova sede, chamada de Campus 2, era um passeio virtual criado pela Technology Integration Services, empresa especializada em design tridimensional. Quando estiver pronto, possivelmente em 2016, o complexo que fica em Cupertino, na Califórnia, terá 260 mil metros quadrados e abrigará 12 mil funcionários. Idealizado por Steve Jobs, o projeto custará algo em torno de US$ 5 bilhões. Um vídeo divulgado recentemente, feito com uma câmera GoPro acoplada a um drone, fura a proteção da empresa e revela a magnitude da construção.
![]() Na semana passada, o Google ganhou holofotes com a revelação do suposto Project Wing, um programa experimental de entrega de encomendas por drones. Em vídeo divulgado como teste do projeto, o híbrido de avião e helicóptero mostra a entrega sendo feita por um cabo preso à aeronave não tripulada. Apesar de soar como uma iniciativa inovadora e se somar a outras grandes ideias como o Prime Air, da Amazon, o Project Wing não deve sair do papel tão cedo. Como explica o The New York Times, desenvolvedores de drones têm sofrido uma série de obstáculos para fazer com que o segmento avance, principalmente no que diz respeito a entregas aéreas. Isso porque, nos Estados Unidos, o céu é controlado pela Administração Federal de Aviação (ou em inglês, FAA), responsável por assinar qualquer liberação relacionada a drones. Em entrevista ao jornal, o órgão afirmou que deve publicar, ainda neste ano, uma proposta de regras para pequenas aeronaves não tripuladas. O uso comercial e não autorizado de drones é proibido, contudo, isso não impediu fotógrafos e entusiastas de fazerem filmagens de locais, como no danos causados pelo último terremoto em Napa, na Califórnia. O mesmo já aconteceu aqui no Brasil, como no caso das manifestações de junho do ano passado. Além da regulação pela FAA, a NASA está estudando a criação de um laboratório que controle o voo de drones. Seria uma espécie de torre de controle que garantiria não só a organização do tráfego, mas também informaria dados importantes como temperatura e vento. No caso de um drone, o vento se torna um empecilho muitas vezes por conta de seu baixo peso - em torno de um kilo. O sistema da agência espacial também garantiria que os drones não fossem em direção a prédios, helicópteros ou outros objetos voadores de baixa altitude. Diferente de um centro de controle de tráfego normal, com pessoas, o da NASA abrigaria apenas computadores e algoritmos informando onde um drone pode ou não voar. Segundo Parimal Kopardekar, funcionário da NASA responsável pelo desenvolvimento do sistema, a viabilidade comercial de uma aeronave não tripulada depende de duas variáveis: o número de pessoas que moram na área e quantidade de gente disposta a pagar pelo serviço. Kopardekar afirmou ainda ao New York Times que espera que as primeiras aplicações comerciais aconteçam na agricultura, no próximo ano. Já em até cinco anos, o pesquisador espera que existam drones fazendo entregas em áreas de baixa densidade populacional, como a Austrália rural, onde o Google passou parte de agosto entregando vacinas e barras de chocolate a um fazendeiro. Um terceiro entrave que ainda atrasa o uso comercial de drones é o saqueamento de mercadorias. Este foi um dos motivos que levou a rede de pizza Domino's a desistir, pelo menos por enquanto, de entregas por drones. "Levando em conta que essas coisas [os drones] possuem hélices, poderiam ser roubados ou acertados por tiros, nós não pensamos que a ideia iria 'decolar' nos Estados Unidos", afirmou um porta-voz da Domino's à reportagem. No Brasil, os drones também sofrem empecilhos para serem usados comercialmente, já que não possuem regulação própria. Entretanto, isto deve mudar até o final do ano. |
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